“Nada mais importa. A criação é tudo.” (Pablo Picasso)

No dia 23 de maio, realizou-se mais uma sessão da formação parental, desta vez com a temática “A arte no jardim de infância”.

“A expressão é motivada pelo que mais a impressiona. Não admira, portanto que, quando pega em pincéis e tintas, exprima com emoção, não o tema propriamente dito, mas o que mais a impressiona e contribui para a sua maneira de ser e de agir. É essa a sua forma de aprender o mundo que a rodeia e de intervir nele.”

 In: A arte descobre a criança, Eurico Gonçalves

Desde os primórdios dos tempos, a arte está ligada com a história e com a evolução do Homem, primeiro como forma de comunicação e expressão, mais tarde, como impulsionadora e marco representativo de grandes civilizações.

A arte responde às necessidades espirituais do Homem, às necessidades de expressar os seus sentimentos e vivências num determinado período da história ou da sua estória; também a criança o faz, exprime através da linguagem gráfica e cromática o que sente e parte do seu eu.

Nesta sessão, apelámos aos sentidos e às emoções dos presentes, assim como frisámos que o papel das expressões revela-se de extrema importância no desenvolvimento psicomotor da criança, sendo tudo isto determinante para a evolução da compreensão e do progressivo domínio de diferentes formas de linguagem.

Mostrámos a arte da criança em paralelo e comparada à de diversos pintores e movimentos artísticos. Admirámos Monet, Van Gogh, Kandinsky, Paull Klee e Miró.

O uso da arte como instrumento pedagógico é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, este permite o seu desenvolvimento harmonioso, oferecendo-lhe uma educação participativa, imaginativa, estética e social.

Depois da apresentação aos pais, no exterior, o espaço foi organizado em diversas áreas, para que famílias e filhos pudessem dar largas à sua imaginação e criatividade:

  • PINTURA COM “INSPIRAÇÃO”
  • PINTURA COM BERLINDE
  • DIGITINTA
  • COLAGENS COM FIGURAS GEOMÉTRICAS

Foram momentos de criatividade e alegria. Foram momentos de participação das famílias no crescimento dos seus filhos.

Para que a criação seja incentivada, o desenvolvimento das expressões e da educação artística não pode reduzir-se à sala de aula. É importante que escola e família se deixem “invadir” e “invadam” o meio sociocultural, visitem exposições, museus, galerias, vão ao teatro, porque o estar em contacto com a obra de arte permite à criança, à comunidade em geral, experiências estéticas, emocionais e intelectuais.

A obra da criança é bela…

Segundo Kant, a beleza é a qualidade pela qual um objeto nos agrada, independentemente da sua utilidade. A ideia do belo é associada à contemplação e à fruição dos sentidos e do sentido estético. A obra da criança apela aos nossos sentidos, aos nossos sentimentos, transporta-nos para um mundo de cor, de texturas e de emoções.

“Mais importante do que a obra de arte propriamente dita é o que ela vai gerar. A arte pode morrer; um quadro desaparecer. O que conta é a semente.” (Joan Miró Ferrà)

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