A viagem inesquecível
No dia 29 de setembro de 2014, tive a oportunidade de viajar até a Alemanha com a minha escola e não poderia ter pedido mais do que o que tive.
Desde o início pensei que seria apenas uma viagem da escola em que, provavelmente, não iríamos fazer mais do que estava previsto, mas foi completamente o contrário. Apesar de nos termos divertido ao fazer as atividades propostas pelos professores da Alemanha, pudemos também desfrutar de mil e um espaços que julgava nunca vir a conhecer. Para além da cidade de Nordhorn, na Alemanha, também pude conhecer um pouco os espaços holandeses, o que, apesar de ter sido pouco tempo, valeu muito a pena.
Posso dizer que, com esta viagem, não só aprendi muitas coisas sobre este país, como também aprendi a valorizar outras coisas a que antes não dava muito valor… Pude conhecer pessoas de países distintos e reparei que, no fundo, somos todos iguais e que queremos apenas divertir-nos e conhecer novas pessoas.
No fundo, somos todos iguais, mas ao mesmo tempo muito diferentes. Reparei que os alemães têm hábitos muito diferentes dos nossos, da gastronomia à educação escolar, etc…
Estes dias souberam a pouco mas são momentos que nunca irei esquecer e acho que todos os alunos deste projeto também não. Espero voltar a ver todos em breve, talvez em Portugal, na Alemanha ou mesmo noutro sítio qualquer.
Gostei muito de ficar instalada na casa onde fiquei pois foram todos muito queridos e puseram-me bastante à vontade e o facto de já conhecer a Cindy ainda correu melhor que o previsto!
Agradeço imenso aos professores responsáveis por este maravilhoso projeto e pela boa companhia e boa disposição!
Leonor Nabais, 11ºE
Sou uma aluna que já realizou algumas viagens ao estrangeiro, contudo nenhuma me proporcionou o “choque” de culturas da viagem realizada à Alemanha, na medida em que fomos submetidos a uma experiência diária da vida alemã, que passou pela adaptação à gastronomia local (currywurst, pfannkuchen foram duas especialidade alemãs provadas) e hábitos alimentares regulares (como a substituição de água mineral por água gaseificada, ou a inexistência da considerada “nossa” última refeição do dia, o jantar); o cumprimento dos rigorosos horários; o uso de meios de transporte comuns a toda a população (bicicletas, um must para qualquer alemão) e integração ao ambiente familiar dos nossos hosts, sendo que estive inserida num seio familiar polaco, que me acolheu de forma calorosa, tendo sempre o cuidado de me proporcionar o melhor das suas hospitalidades.
Na minha opinião, as atividades realizadas foram bastante enriquecedoras para o conhecimento de Nordhorn como a cidade principal, assim como também dos seus arredores (salientando o maravilhoso passeio de bicicleta até à fronteira entre a Holanda e Alemanha, cujas vistas resultaram em excelentes fotografias e momentos bem passados ao lado da comunidade Comenius).
Relativamente ao ambiente escolar, ao entrarmos em contacto com outro sistema de ensino, tivemos a oportunidade de abrir os nossos horizontes nesta área, inclusive visitámos uma universidade e assistimos a uma aula do ensino secundário, o que nos permitiu estabelecer pontos de distinção relativamente ao sistema educacional do nosso país.
Em termos de interação entre os alunos participantes dos diferentes países, tenho a dizer que todos os dias criou-se um bom ambiente entre o grupo de adolescentes – tanto a minha host como os restantes tiveram a constante preocupação de nos situar e de nos proporcionar boas e memoráveis experiências em grupo.
Em suma, considerei esta viagem uma mais-valia aos níveis pessoal, profissional e social, na medida em que enriqueceu o meu conhecimento cultural, permitiu-me desenvolver meios de comunicação eficientes com todo o tipo de alunos com diferentes línguas maternas, aplicar a língua inglesa e, para além de tudo, permitiu-me criar laços (num curto espaço de tempo) com pessoas fantásticas, com quem ainda mantenho contacto.
Catarina Gaspar, 12ºB
Leonor Duarte, 12º B
Ao iniciar esta experiência senti várias emoções, obviamente estava muito entusiasmado porque iria conhecer novas culturas e pessoas, mas ao mesmo tempo encontrava-me um pouco nervoso pois ainda não tinha falado quase nada com a pessoa que me ia acolher.
Fiquei depois a saber que não tinha nada com que me preocupar. Depois de um dia cansativo que tinha começado às 4 da manhã, cheguei finalmente e a receção não podia ter sido mais calorosa. Os dias seguintes foram igualmente brutais! Desde vermos cruzeiros a serem feitos, a ir de bicicleta almoçar numa casa de panquecas na Holanda! O intercâmbio foi tudo aquilo que esperava e mais, ao longo dos dias fui-me tornando mais próximo do meu anfitrião, a cidade deles era linda, tal como a escola, para a qual íamos de bicicleta (o que era muito agradável e nada cansativo). Como as pessoas que receberam os portugueses eram todas amigas, sempre que tínhamos tempos livres passávamo-los juntos o que nos deixava confortáveis. Os produtos locais também eram muito bons, se é que me entendem, e foi tudo ótimo.
E na sexta-feira, com muita pena, despedimo-nos dos alemães, com a promessa de nos vermos outra vez. Mas não nos despedimos de solo estrangeiro sem antes ir a Amesterdão o que foi a maneira perfeita de acabar a viagem.
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